A neurociência comprova há duas décadas que nossas metodologias estão defasadas por não atendermos a estrutura neurofisiológica. Há quem nos diga que “se eu aprendi assim porque eles não podem aprender”, mas nós não retemos todo o conhecimento dado pelos nossos professores e nem éramos tão estimulados com excessos de informações. É comprovado que só retemos 40% do que é ensinado e só conseguiríamos utilizar 10% ou menos.
Como fazer o estudante aprender efetivamente de forma indeletável?
- Dar aplicabilidade a tudo que for ensinado;
- Tornar o estudante protagonista do seu processo de aprendizagem;
- Haver desafios progressivos;
- Diminuindo a quantidade de informações;
- Contemplar no planejamento a experiência do estudante com conteúdo;
- Gerar apresentações públicas de suas aprendizagens (para o outro ou para o público);
- A sala de aula e a escola toda como ambiente de confiança;
- Dar liberdade para errar e oportunizar a correção deste erro;
Assim como sobrevivia apenas nossos antepassados que inovavam, seremos devorados por aqueles que inovam. A necessidade de ontem era outra, hoje precisamos que nossos estudantes sejam críticos, reflexivos, colaborativos e capazes de resolver problemas. A aula expositiva é indispensável, haverá momentos que ela será necessária, de forma complementar. Mas ela por si só não ensina, expõe e informa.